A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou, neste sábado (14), a morte de 41 pessoas em operações israelenses, 23 das quais, segundo a agência, morreram enquanto aguardavam a distribuição de ajuda alimentar.
O Exército israelense não respondeu aos questionamentos da AFP até o momento.
“Houve 41 mártires devido aos bombardeios israelenses ininterruptos” na Faixa de Gaza, disse à AFP Mohamed al-Mughayir, um dos líderes desta organização de primeiros socorros.
O hospital Al Awda registrou oito mortos e cerca de 125 feridos após “várias bombas” terem sido lançadas por drones sobre grupos de pessoas perto de um ponto de distribuição próximo ao corredor Netzarim, que corta a Faixa de Gaza entre o norte e o centro, segundo a Defesa Civil.
Na cidade de Gaza, o hospital Al Shifa registrou 11 mortes após ataques israelenses contra pessoas que aguardavam distribuição de alimentos, segundo a mesma fonte.
Outras quatro pessoas morreram perto de locais de distribuição no centro e sul da Faixa de Gaza.
A Faixa de Gaza está devastada por mais de 20 meses de um genocídio promovido por Israel desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.
*Com informações da AFP